terça-feira, setembro 07, 2004

O poema de Outubro de 1999

E quando no céu de petalas perfumado
viu a núvem o anjo pálido e rosado
embarcaram nas águas límpidas e salgadas
as vidas felizes que tanto tempo
foram isoladas
*
Não digo não ao sermão
Nem sim às ideias
e agora falando por um "eu"
digo: "eu não tenho medo"
*
Gira e paira a flor do norte
dos ventos celestes nascem os sois
as uvas, o néctar e os cedros
que tanto vão como vêm, sendo
pequenas particulas do meu mundo
*
Mas, nem por isso desespero
águas mais mortíferas passaram
e minha parede de combate não baixou
*
Só com raios de sol
e as gotas cristalinas da chuva
é q consigo ver a riquesa dos meus olhos,
a pobreza dos teus e a piedade dos delas.

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