quarta-feira, setembro 08, 2004

O que fazer?

O que fazer?
Já Eça de Queiroz o dizia…
Não, para quê?
Viver onde o preto se confunde no branco
O amarelo desaparece como vermelho de fogo
Que sensação de enjoo
Que introdução infeliz

Diabos! Infelicidade
Onde vivo, será sempre assim?
Passa pela história do corredor,
Comprido, longo e sem fim
Apenas avistando a luz confinada cor de terra batida…

Sempre, ou talvez nem sempre, desejei azul…
Azul, mar…poderia exprimir-me à vontade
Poderia descer molhadinha por toda aquela gentinha
Porém, não, não me foi permitido
Tenho a cor da laranja ou talvez do diospiro quando muito maduro
E nem por isso me apareceu esta cor sozinha
O cimento veio junto
E agora são de duas cores
E eu que só pedia azul!

Não teve coragem, porquê?
Não entendo…ou entendo! Não, não entendo…
Vá lá… interrompe essa viagem sem fim
Essa viagem que fazes obrigado (ou não)
Não está assim tão longe o azul…tu até já estás no mar!!!!

Confiava em ti para revoltar…
Esta parvóide onde vivemos
Depende…não depende, mas podia ser empurrado por ti
Não voltes as costas
Posso continuar? Isto foi apenas uns parênteses!...









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